Mais uma visita, mais uma viagem, mais mundo visto e apreciado. Desta vez, foi a turma de 8º C que viajou e aqui ficam as fotos dos azulejos pintados no atelier do Museu Nacional do Azulejo.
BIBOLAIAS
BLOG DAS BIBLIOTECAS DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DAS OLAIAS
terça-feira, 7 de fevereiro de 2023
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023
SAIR, VER MUNDO!
24 de janeiro foi dia de retomar visitas de estudo ao Museu Nacional do Azulejo. Neste ano letivo, no âmbito das disciplinas de Educação Tecnológica, Educação Visual e Matemática, a turma do 8º A cumpriu o percurso de um Peddy-Paper que implicou conhecer as principais zonas do edifício em que o museu está instalado - o antigo Convento da Madre de Deus -, e participou num atelier de pintura de azulejo. À fundação Aga khan e ao programa municipal Secundário para tod@s, o agrupamento agradece o financiamento da visita, determinante para que que não houvesse qualquer obstáculo à inclusão de todos os alunos. A experiência foi boa e recomenda-se, na opinião de alunos e professores. Se preciso fosse, mais uma vez se constata a importância das visitas de estudo. Para além da sala de aula, da realidade virtual, VER MUNDO, é do que todos precisam para se inspirarem, aprenderem e ganharem asas. Aqui ficam fotografias dos trabalhos individuais realizados, expostos na Biblioteca, e informações úteis sobre a técnica utilizada no atelier: a majólica. Saber, fazendo!
Majólica, técnica de pintura de
azulejos:
https://blogazlab.wordpress.com/2016/03/04/tecnicas-de-pintura-em-azulejo-8/
sexta-feira, 4 de junho de 2021
No dia 23 de Abril comemorou-se o Dia Mundial do Livro. A CML atribuiu verbas às escolas de 1º e 2º ciclo para oferta de um livro a cada aluno. Nesse dia e durante a semana seguinte foram entregues os livros, em atividade dirigida a todas as turmas, dinamizada pela Biblioteca Escolar. A ocasião foi a oportunidade para celebrar também o 25 de Abril. Como? Com a construção de um livro instantâneo (ver aqui como fazer https://vimeo.com/29489228 ) com informação sobre o tema, em articulação com outros professores e disciplinas de Educação Visual, Português e Cidadania. Aqui ficam alguns registos.
terça-feira, 1 de junho de 2021
Falando dos tempos...
Hoje, algum tempo decorrido desde o regresso à escola, ficam aqui as reflexões de duas alunas, em forma de carta, a propósito dos tempos incertos que atravessamos. Eles vão deixar marca e vamos lembrá-los mais tarde, cada um à sua maneira. Sendo a adolescência um período da vida com múltiplas interrogações e fragilidades, mais difícil se torna ultrapassá-lo sem o relacionamento social que é fundamental ao desenvolvimento do ser humano.
"Atrás dos tempos, vêm tempos e outros tempos hão-de vir" - ouvir Fausto aqui, em https://www.youtube.com/watch?v=wzyTNcZF4qk . Quaisquer que sejam os tempos, é importante que falemos deles, que haja quem esteja atento e seja bom ouvinte. Neste caso, que leiam!
Carta 1:
11/05/2021
Sei que não costumo escrever-te, sabes que sempre
preferi olhar para o céu estrelado e imaginar que estavas lá a ouvir-me e a
olhar por mim. Este ano não tem sido nada fácil... Provavelmente se estivesses
aqui irias dizer-me para eu viver a minha vida sem pensar no amanhã, mas... as
responsabilidades vêm á tona, e quando me deparo, já preciso ter a minha independência. Estamos a viver uma pandemia mundial, onde
foram milhões de milhões de mortes por conta deste vírus, Covid-19... Para te
ser sincera nunca esperei viver um ano tão atípico como este está a ser. Temos
o uso obrigatório de máscaras, álcool por toda a parte e não temos contacto
físico. Como já deves de imaginar, muitas pessoas não respeitaram as ordens,
levando então, os números de casos e de mortes por conta do covid a um nível
supremo. Falta de oxigénio nos hospitais por todo o mundo, hospitais a
transbordar, pessoas a morrerem por más condições e profissionais de saúde
desgastados de tanto trabalhar, foram horas, e horas de turnos seguidos para
tentarem salvar o máximo de vidas possíveis. Estou agora no 9ºano, e chegámos a
ter que lidar com aulas online em casa pois as escolas foram também uma grande
fonte de casos, se estivesses aqui provavelmente irias rir-te e dizer que “no
meu tempo não era assim”. Fico feliz por pelo menos não estares aqui a sofrer.
Não vou dizer que o meu psicológico está muito bom... pois ele não está nada
bem... ter de seguir a mesma rotina, ter de fazer escolhas difíceis para o meu
futuro e principalmente ser a ancora dos manos, não está a ser fácil... Ás
vezes penso em desistir, mas logo me lembro que não me estaria só a magoar-me,
mas como ia desapontar todos á minha volta, principalmente a ti. Agora era a
parte onde perguntas como estou a lidar com os meus sentimentos... Bom, é como
se eu imaginasse pequenas caixinhas dentro do meu cérebro e coloca-se cada
sentimento dentro delas, os meus livros, sim os meus livros, são a única coisa
que me faz acreditar em algo, pois é como se eles me levassem até outra
realidade e eu me escondesse lá. A nossa imaginação é uma das fontes da nossa
felicidade. Provavelmente estás-te a perguntar como este vírus ainda não foi
tratado, devido ao avanço da nossa medicina... Bom, profissionais de saúde
trabalharam dia e noite até que chegaram vacinas, onde agora estão a ser
distribuídas mundialmente, mas infelizmente, os países mais pobres recebem
poucas quantidades delas ou nenhuma, sim, o ser humano continua a pensar em
economia e no seu próprio umbigo e esquecem aqueles que mais precisam de ajuda.
Mas este ano serviu de autoconhecimento para muita gente ou até uma espécie de
terapia, pois, quem passa por isto tudo, vê realmente o que é a “destruição” ou
então quase conseguimos imaginar a altura da peste negra e da gripe espanhola.
Só espero que quando isto passar eu possa sair e tentar viver o resto que me
vai sobrar da minha adolescência, muitos acham que sou criança ainda, e que
isto tudo não foi nada... mas esses mesmos não sabem as escolhas, as decisões
que eu tive de tomar, não falo só por mim mas sim por todos os adolescentes,
nós não somos de ferro por sermos jovens, nós também somos humanos, não somos
nenhuns robôs sem sentimentos, nós merecemos viver! A cada dia tentamos viver e
fazer o que mais amamos, já como Nicholas Sparks diz: “Tenha presente que,
por muito duras que estejam as coisas, podemos sempre encontrar outras de que
gostamos e sentir-nos gratos pelas oportunidades que a vida nos proporciona.”
e eu estou grata pelo que a vida me deu. Dias melhores virão, haja esperança em
nós próprios, pois se não a tivermos, quem irá ter? Um dia, estarei contigo
novamente na varanda, e espero por boas histórias, com o nosso típico café na
mão, enquanto nos riamos e o mundo parava só para nós. Nunca foste uma simples
pessoa pra mim, mas sim, uma casa!
Reencontra-me na luz tio, serei a de sorriso largo...
Da tua: Cachinhos Dourados
11/5/2021
Eu hoje mando
esta carta do meu interior para o vosso, para todo o meu passado, para todo o
meu futuro, para tudo que ainda vou construir e para tudo o que já destruí.
Hoje sou o
que sou graças a todos aqueles que me apoiaram, os que permaneceram sempre do
meu lado, os que me apoiaram na minha escolha seja ela positiva ou negativa.
Agradeço também aqueles que apenas fizeram parte, aprendi, cresci, não tenho
saudades e estou bem.
Há pouco
tempo aprendi que nada é para sempre, não existe uma única coisa, uma única
pessoa nem eu mesma que permaneça nesta vida tão passageira, tudo aquilo que
acontece com pessoas são aventuras, são memórias, memórias boas e até más mas
destas nunca é assim tão bom recordar. Sei tão bem o que é a dor, a dor de
sentir que não és suficiente, que és substituível, sei o que é a dor de amar
uma pessoa certa na hora errada. Não digo que esqueceria ou apagaria tudo
aquilo que se passou porque faz parte, faz parte de mim. A minha mãe sempre me
disse para ter cuidado com as pessoas, que nem todas eram de confiança,
tínhamos de estudá-las para perceber o que realmente escondiam por trás de
tantas coisas positivas, nunca liguei muito a esses conselhos até os viver, e
saber que afinal ela sempre esteve certa e eu não acreditava, eu sempre muito
envergonhada nunca lhe disse "mãe, tinhas razão" escondia para mim e
ficava apenas no meu pensamento junto a mais mil coisas. Coisas essas que
magoavam mas não podia contar porque ninguém me entenderia, ou melhor não
queria estar a explicar tintim por tintim porque no fim ia existir um
"porquê" e a minha cabeça ia ficar mais confusa do que estava antes. Tenho
tantos porquês, porquê, porquê... E dizendo tantos porquês nunca houve uma
resposta concreta. Como, o porque é que tudo acaba? Porque é que não permanece,
apenas fica e tudo de mal passa? Porquê? Exato, ninguém me sabe responder a
isso. Por vezes penso em desistir por coisas mínimas que passam na minha
cabeça, fico com a autoestima super baixa e até me rebaixo a mim mesma, por
ligar demais ao que os outros dizem, o que pensam, infelizmente ligo demasiado
ao que os outros irão pensar, espero que com o tempo esse meu receio passe da
melhor forma e que desta vez seja eu a ultrapassá-lo sozinha!
Tanto me
espera nesta vida tão longa que tenho, eu nunca sei o dia de amanhã mas quero
sempre imaginá-lo, pensar detalhe a detalhe e no final mais uma vez saio
desiludida porque não foi o que realmente eu esperava, e aí está mais um erro
meu, imaginar de mais e achar que tudo vai ser perfeito mas depois é apenas uma
desilusão. Não, ainda não aprendi com isso mas também não sei se vou conseguir,
e mais um… o ter medo de fazer, de errar, de não ser bem-sucedida. São raras as
vezes que acredito em mim, que olho para o espelho e penso eu vou conseguir
porque não acredito em mim, não acredito nas minhas capacidades, por mais que
me digam que eu consigo eu acho sempre que me estão a iludir só para não ser
negativa comigo mesma, depois disso ainda sou mais porque consigo distinguir um
conselho de uma ironia.
E agora digo
tenham calma, o tempo é curto mas saibam vivê-lo da melhor forma como eu espero
viver e alcançar todos os meus objetivos mesmo com todas as minhas
inseguranças, no final todos conseguimos e eu acredito que eu também vou
conseguir!
Covid:
No dia de hoje só se ouve covid, covid, todos
esperamos pelo último dia deste bicho que mudou não só a minha vida como a de
todos. Difícil de lidar, mas com o tempo já é hábito e a máscara é um novo
acessório que todos desesperamos para receber a notícia que já não é preciso
usá-la. Subimos, descemos, mantemo-nos firmes desde dezembro de 2019 e esta
batalha ainda não acaba por aqui, dia para dia existem mais casos, mais
preocupações que não acabam. O mais difícil de tudo é estar longe de quem
amamos, não poder ver, não poder tocar apenas ouvir a voz atrás de uma chamada
telefónica, ninguém estava pronto para esta conversa.
Hoje, estamos na 2ª fase do de confinamento, ansiosos para entrar numa
loja livre das filas infernais, poder passear sem covid, um processo que está a
passar por imensos altos e baixos e nunca mais vemos o fim a isto tudo.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2021
9 de fevereiro - Dia da Internet Mais Segura 2021
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Jogos:
Riscos online - http://cctic.ese.ipsantarem.pt/jogos/palavras-cruzadas-riscos-online/
Redes sociais - http://cctic.ese.ipsantarem.pt/jogos/redes-sociais-cruz/
Grooming - http://cctic.ese.ipsantarem.pt/jogos/grooming/
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Griefers - http://cctic.ese.ipsantarem.pt/jogos/os-griefers-3ciclo/
https://www.seguranet.pt/fevereiro2021/recursos-de-apoio
Discurso de ódio - https://www.youtube.com/watch?v=FQR5SrH5_uU&list=PLYFk-hCP5pDM-Xa5Rl4xARsT2nYFBN4Vn&index=5
sábado, 25 de abril de 2020
Ler livremente
7x25 – Histórias da liberdade é um conjunto de contos cujas personagens principais, falando na primeira pessoa, são objectos carregados de simbologia: o semáforo que travou a revolução durante uns minutos, o lápis da censura que, de repente, se vê como um elemento criativo nas mão de uma criança, a G3, o portão da prisão de Caxias, o megafone das reuniões de alunos… Estes sete objectos contam, do seu ponto de vista subjectivo, a revolução que devolveu a Portugal a liberdade.